quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A música e as imagens: Laibach

Se me perguntarem se primeiro vieram as imagens ou a música relativamente ao trabalho dos Laibach, eu vou responder que primeiro vieram as imagens, só depois a música, mas nem uma nem outra componente do seu trabalho ficaram apaziguadas dentro de mim. Já tinha ouvido falar dos Laibach, mas só quando foi a exposição dos Irwin na Culturgest em Lisboa, em 2007, chamada Irwin, A história re-construída, é que tive contacto com o universo em que se inseriam. Mais tarde em 2009 na 2ª edição de Residências de Artes Visuais na ZDB o João Alves dos Calhau! voltou a falar-me dos Laibach e da complexidade conceptual dos temas abordados mas, também me chamou à atenção para um problema da sua música, aquilo a que chamou na altura de música musculada, salvo erro. Passados uns meses comprei o meu primeiro disco, Opus Dei.
Os Laibach nasceram na Eslovénia em1980, no mesmo ano da morte de Josip Broz Tito, o líder da guerrilha de resistência anti-nazi, os Partisans, e presidente da então Jugoslávia, nessa altura as clivagens nacionalistas começaram a ter mais impacto e a ser cada vez mas explicitas, culminando uma década mais tarde na guerra da Bósnia e posteriormente do Kosovo.
Os Laibach integram-se numa plataforma multidisciplinar chamada  NSK, Neue Slowenische Kunst (Nova Arte Eslovena) de que fazem parte os próprios Laibach (música), Irwin (artes visuais), Scipion Nasice Sisters Theatre (artes performativas), New Collective Studio (artes gráficas), Retrovision (vídeo), e o Department of Pure and Applied Philosophy  (encarregados de alguma maneira de suportar teoricamente o trabalho dos restantes membros).  Como refere Miguel Wandschneider no texto do jornal da exposição anteriormente referida, a sobreidentificação (…) foi uma das estratégias postas em prática no seio do NSK, em especial pelos Laibach. Com forte caracter subversivo, visava a crítica radical dos regimes ditatoriais através da apropriação mimética e do exagero ad absurdum da ideologia e dos rituais do totalitarismo. (1) Essa sobreidentificação e esse uso exagerado dos rituais dos regimes totalitários é uma coisa que me incomoda nos Laibach, e o uso de símbolos nazis ou de obras ligadas à Nazikuntz um entrave para uma aceitação completa da sua música e de todo o seu trabalho. Embora consiga estabelecer alguma ligação com esta imagética, quando apresentada neste modo subvertido, tem de existir um sentido crítico e de alerta muito forte, porque se por vezes a paródia é flagrante ou há uma subversão do uso desses símbolos de maneira clara, outras vezes há, em que sinto que se pode ser levado pela sedução de tais imagens e sinto que se me distraio é como se estivesse a ser cúmplice e complacente das atrocidades cometidas pelos sistemas totalitários que criaram essas imagens e símbolos. Wandschneider escreveu ainda sobre o NSK, mais concretamente sobre os Irwin: A operação de montagem permite a reinterpretação e reactualização dos signos, esvaziando-os do seu conteúdo (significado) politico e ideológico para os revestir novamente de conotações politicas e religiosas (2), e de facto esses signos são muitas vezes justapostos, mas uma cruz suástica é sempre uma cruz suástica e há-de estar na nossa cultura sempre ligada ao nazismo, ela pode é, ao ser associada a outros signos, contaminá-los com o seu significado, mas não perde o próprio significado porque a memória colectiva que temos desse símbolo está ainda conotada com violência, destruição e preconceito, este processo de contaminação é visível por exemplo na pintura dos Irwin, Cruz de 2000, uma sobreposição de signos que ao serem apresentados em conjunto transportam os seus significados entre si, neste trabalho pode denotar-se claramente também a influência de Malevich e das vanguardas russas. Se na capa do disco The Third Reich’n,roll os The Residents, ao usarem suásticas e a figura de Hitler fazem uma clara paródia a este sistema (e para mim, uma comparação ao totalitarismo da cultura de massas norte-americana, escrevi sobre este disco um pequeno texto que foi publicado n’O Princípio) porque a capa apresenta-se cómica e num estilo próximo da PopArt, num tom comercial e descomprometido, para além disso a música é declaradamente cómica, paródica, jocosa e aparentemente apolítica, já os Laibach, por exemplo, ao usarem suásticas formadas por machados cruzados no envelope do disco Opus Dei, que – subversão das subversões, pois sentido que os Laibach conferem à imagem nesta situação é aparentemente pró-nazi– é uma apropriação duma colagem do artista John Heartfield (o seu nome original é Helmut Herzfeld), artista alemão fundador do dadaísmo e militante comunista, autor de outras fotomontagens contra os nazis bastante conhecidas, dão a este símbolo um grafismo afirmativamente austero, intimidatório, diria mesmo acutilante e para acentuarem a carga agressiva juntam a toda esta imagética a música industrial (também ela conotada com uma certa austeridade rítmica).
A aliança de imagens conotadas com sistemas totalitários e de uma sonoridade declaradamente violenta e militarista faz com que nem sempre consiga ter vontade de acompanhar todos os trabalhos dos Laibach pois que essa sobreidentificação, esse exagero dos rituais totalitários (sobre tudo os nazi-fascistas) é um impedimento à minha total aceitação e usufruo dos trabalhos dos Laibach.
O recurso à sobreidentificação em muito momentos chega a ser declaramente kitsch, por vezes absurda até, e é nestes momentos que me apercebo que tudo nos Laibach é encenação, tudo é uma é paródia, e a repetição exagerada dos rituais e imagens totalitários, o uso de fardas nazis, são um teatro, quase caricatural daquilo que está a ser apresentado/representado, como escreveu Alexei Monroe sobre a acusação que se faz sobre os Laibach serem nazi-fascistas: Se olharmos para figura de Jorg Haider vestido de jeans, pode-se dizer que os actuais (pós-) Fascistas com acesso ao poder e influência geralmente fazem grandes esforços para evitar parecer Fascistas – a completa oposição à abordagem dos Laibach. (3) Mas apesar desta estratégia de sobreidentificação ser, julgo eu, ser uma estratégia iconoclasta, e da afirmação justa que Monroe faz de que os fascistas influentes não querem parecer fascistas, esta estratégia é problemática e há sempre o perigo de, ao reproduzir estes rituais e ao utilizar certos símbolos, motivar e incentivar eventuais apologistas de ideias nazi-fascistas, menos atentos à paródia irónica que fazem deles (e ainda assim fazem questão de estar presentes em vários concertos). Esta potencial má interpretação vem do facto de aparentemente esta banda atestar estes símbolos, embora não acreditando que os membros dos Laibach tenham qualquer ligação a movimentos fascistas, entendo que esta estratégia de sobreidentificação pode, em certas instâncias, ser perigosa porque apresenta-se na maior parte das situações extrema, ou como o João Alves tinha comentado, musculada, e quando ele usou esta expressão interpretei-a como uma certa masculinidade autoritária presente ao longo do trabalho dos Laibach. Há excepções, nomeadamente nas versões de música pop-rock, em que a paródia é clara, chegando a roçar o mau-gosto, e os fascistas não se costumam definir por gostarem de ser ridícularizados em público ou pelo sentido de humor. De qualquer maneira o recurso à imagética nazi sempre foi polémico, mas também o uso da socialista e ainda mais quando conjugadas, sendo os Laibach acusados de ser, ora fascistas, ora comunistas, e embora para um público americano e da Europa ocidental estas imagens possam ser apenas mais imagens de brutalidade quase irreais e abstractas, para o público jugoslavo que tinha sofrido a ocupação nazi todos esses símbolos eram claros símbolos traumáticos de opressão e violência, então essa germanização e o próprio uso do nome Laibach, que era o nome da cidade de Lublijana durante o domínio austro-húngaro e depois em 1943 pela Alemanha aquando da ocupação nazi, sempre foi muito problemática para as repúblicas jugoslavas que tinham sofrido na pele as nomenclaturas forçadas de localidades para alemão, os fuzilamentos, as perseguições, a exploração e, para a Eslovénia, mais do que a simples subjugação, a própria tentativa de assimilação no III Reich por exemplo.  
No início da década de 1990, com o colapso dos regimes socialistas da europa de Leste e, mais particularmente, com a desintegração da Jugoslávia, o NSK confrontou-se com o desaparecimento dos parâmetros estatais que até então lhe haviam servido de referência. (4) E com essa desintegração surgiram as declarações de independência das diferentes repúblicas, primeiro a Eslovénia que ainda esteve em guerra com as restantes durante seis dias, em seguida a Croácia votou pela independência, em 1992 chegou a vez da Bósnia, então estalou a guerra naquele território.

Devido ao meu sentimento de confusão, que de resto me parece ser uma das (se não mesmo a essencial) intenções dos Laibach, vou optar por comentar mais profundamente um único álbum, NATO que se refere inteiramente à desintegração da Jugoslávia, a guerra que lhe sucedeu e sobre os interesses económicos e políticos exteriores associados. Ainda que tudo o que envolve a situação da guerra na ex-Jugoslávia me pareça muito confuso e extremamente complexo, como nos deve parecer a todos, este é o álbum dos Laibach que me parece mais interessante porque é o que, na minha opinião, tem a direcção mais definida e mais clara e porque partilho das posições tomadas neste álbum, ou pelo menos tomo-as como próximas das minhas. 
A capa do disco em tons de azul e metalizado apresenta uma figura feminina desnudada que me faz lembrar uma mistura das usadas por Mucha com a personagem do robot do filme Metrópolis de Fritz Lang sobreposta com o logotipo da NATO (North Atlantic Treaty Organisation, em português OTAN), remetendo-nos para uma cenário de ficção científica e, de alguma maneira, pós-apocalíptico. Usando a mesma técnica de subversão da música pop que, tomando novamente como exemplo os The Residentes no álbum The Third Reich’n’roll, e os próprios Laibach antes em Opus Dei, neste disco são reinterpretadas várias músicas da pop ocidental sobre o tema da guerra, a colonização cultural, e os medos futuros (5), entre outras Final Countdown (Europe) e In the army now (Status Quo), e foram dadas a essas músicas uma conotação mais bélica e marcial, subvertendo por vezes a intenção original, tanto pelo uso da música como pela alteração das letras: se na versão original dos The Temptations da música War à pergunta Guerra! Para que é que isso é bom? a resposta é: Para absolutamente nada (6), os Laibach na sua versão apresentam inúmeras razões; se na versão original dos Pink Floyd de Dogs o War temos solos de guitarra e saxofone criando um ténue sentimento de empatia pela música, os Laibach dão-nos música techno com laivos de drum’n’bass finalizado a música com coros e arranjos sinfónicos, a voz do vocalista é áspera, dando-nos um sentimento de crueza e agressividade, os ritmos são mecânicos fazendo-nos sentir uma espécie de autómatos; a versão do americano J. D. Loudermilk da música Indian Reservation é alterada para National Reservation e em vez de falar sobre a agressão e aniquilação das comunidades índias nativas dos EUA, os Laibach falam da agressão económica e cultural e dos interesses dos países capitalistas do Ocidente naquela área dos Balcãs, sendo que as estratégias em ambos os casos são as mesmas (e os agressores no fundo também).
No press release do álbum constava esta frase: Agora os Laibach levam a NATO onde a própria NATO tinha recusado ir. (7) Pois bem, a NATO desejosa de ir onde se tinha recusado ir, esperava o momento certo para lá ir, e isso viu-se em 1999 nos bombardeamentos à Sérvia. Os Laibach recapitulam a NATO como um regime ideológico, e ligam o sistema económico que ela representa à cultura pop (8), daí o recurso às músicas que constam neste álbum. E se estas músicas produzidas maioritariamente pela, na e para a cultura de massas ocidental capitalista são na maioria dos casos anti-bélicas os Laibach transformam-nas certeiramente em músicas agressivas, opressoras, assustadoras, realmente militaristas e pós-apocalípticas, como está presente na versão de 2525, original de Zager and Evans: (...) In the year 9595/ I'm kinda wonderin' if man is gonna be alive/ He's taken everything this old earth can give/ And he ain't put back nothing/ Now it's been ten thousand years, man has cried a billion tears/ For what, he never knew, now man's reign is through/ But through eternal night, the twinkling of starlight/ So very far away, maybe it's only yesterday (9). Este álbum faz uma analogia com o lado obsceno da retórica democrática da NATO, lado que veio a destaque em 1992 com a exposição das suas operações Gladio em Itália (10) que consistiam numa estrutura de apoio a exércitos secretos [que se] manifestou (…) diferentemente nos diferentes países, de acordo com a situação política interna de cada um. Em Itália, onde o partido comunista emergiu da guerra com prestígio pelo seu papel na resistência ao nazi-fascismo, forte intervenção na vida política do país e implantação eleitoral, o Gladio teve um forte envolvimento na manipulação e desestabilização da vida política do país, que contribuíram para o enfraquecimento do sistema democrático. (…) em Espanha, Portugal, Grécia e Turquia, com acentuado ascendente das forças armadas na vida política desses países, os exércitos secretos intervieram no combate às oposições aos respectivos regimes. (11) Os Laibach apresentavam-se então neste álbum ainda mais militaristas e bélicos que a própria NATO se apresentava na altura, mas conscientes dos interesses económicos e geopolíticos naquela zona da Europa. A escolha de elementos musicais disco não foi ingénua, segundo os Laibach os ritmos “disco” estimulam mecanismos automatistas e formatam a industrialização da consciência de acordo como o modelo de totalitarismo e produção industrial (12), a ideia que me parece que aqui está presente é que estes ritmos podem ser escapistas, até alienadores de consciência e por isso facilmente instrumentalizados de acordo com os programas dos regimes políticos (quem diz políticos diz económicos). Essa sensação está sempre presente no álbum, porque apesar das letras serem sobre a catástrofe e as razões da guerra, elas contrastam com os sons techno e jungle (antecedente do drum-n,bass) que por vezes no álbum são quase dançáveis, fazem-nos sentir deslocados da realidade e que permitem também associar toda uma cultura hedonista e de exaltação da um liberdade inócua muito em voga nos anos 90. Então os Laibach fizeram a junção perfeita da música pop anti-bélica e os interesses bélicos da NATO como diz Monroe: O tipo de música abrangida no NATO é a banda sonora de fundo da realidade dos estados da NATO, e o álbum desenhava uma ligação entre a expansão territorial da NATO como a agência militar do “capitalismo real” e a expansão territorial relacionada com a musica popular ocidental. (13)

Os assuntos tratados neste disco dos Laibach fez-me lembrar do trabalho do artista bósnio Andrej Đjerkovic que conheci recentemente através do projecto Souvenirs from Europe da editora Ghost, o trabalho em questão é uma fotografia tirada em 1997 nas ruínas do Museu Olímpico de Sarajevo com a bandeira da União Europeia no lugar de uma janela, colada com a mesma fita-cola que os habitantes dessa cidade punham nos vidros para não se partirem nos bombardeamentos durante o cerco a Sarajevo. Na fita-cola estavam impressas as palavras Fragile/ Careful. Para mim esta imagem é claramente demonstrativa das intenções da NATO e da UE em relação às repúblicas ex-jugoslavas: rapina, oportunismo e expansão territorial. Embora os Laibach no seu álbum não sejam tão categóricos e exista sempre um tom irónico e dúbio no seu trabalho, penso que esse álbum fala precisamente destas problemáticas. Na música War, à pergunta What is good for? os Laibach enumeram uma lista de boas razões: Mobilization/ Science/ Religion/ Domination/ Communication/ Teleportation (…) GM, IBM, Newsweek, CNN/ Universal European/ITT, VCR/ Industry/GM, IBM, Newsweek, CNN/ Universal European/ ITT, VCR/ NGM/Siemens, Sony/ Universal European/ Volkswagen. (13) Estas respostas demonstram bem as intenções da NATO e da União Europeia. Antes do colapso da Jugoslávia a última linha da NATO era na Alemanha e as repúblicas jugoslavas eram um alvo aliciante pela proximidade com a Rússia. Também para a União Europeia estas repúblicas economicamente estáveis e desenvolvidas podiam ser uma ameaça aos interesses de expansão capitalista, mas um alvo aliciante na medida em que eventualmente com o colapso da estrutura que as unia seriam um alvo mais fácil, e muito provavelmente futuros candidatos à integração na União Europeia (o que se verificou mais tarde), daí a inacção da comunidade internacional, que poderia ter mediatizado diplomaticamente o conflito, perante a escalada de violência e da intensificação das provocações nacionalistas (de que se aproveitaram todos os interessados desta guerra) para que as repúblicas se destruíssem mutuamente e assim fosse mais fácil intervir económica e politicamente nesses territórios tanto geográfica como economicamente tão importantes na Europa. Como se viu em 1999 houve uma agressão militar directa à Sérvia para a alegada protecção dos Kosovares albaneses causando a destruição do que restava do sistema produtivo daquele país e de inúmeras infraestruturas civis, pontes, casas, fábricas e assim a União Europeia pôde conseguir contractos para as suas empresas na reconstrução destes países, usando muitas vezes estes contractos para lavagem de dinheiros e a NATO por sua vez conseguiu aproximar-se da fronteira com a Rússia assentando as suas bases mais tarde no Kosovo. Estas questões que estão presentes no álbum NATO, tive oportunidade de aclarar durante uma conversa por e-mail com o artista Andrej Đjerkovic. E esta intenção de colonização cultural e económica está bem presente na música National Reservation: They took the whole eastern nation/ Moved us on these reservations/ Took away our ways of life/ A hand grenade, and a carving knife/ Took away our native tongue/ And taught their/ English to our young/ And all the things we made by hand/ Are nowadays made in Japan. (14)
Porque quando a guerra nos Balcãs estalou eu era uma criança, pouco consegui perceber, apenas me lembro de imagens horríveis de pessoas em fuga, filas de tractores e atrelados apinhados de gente, militares, destruição e sofrimento, e aquilo estava a acontecer na Europa, isso assustava-me mas não percebia, parecia irreal, nesse sentido foi essencial esta conversa com este artista e escutar e tentar compreender este disco dos Laibach, NATO, mas também, por exemplo a leitura do livro de banda desenhada do Joe Sacco Safe area, Goradze, ou do Regards from Serbia do Alexandre Zograf, ou do Fatherland da Nina Bunjevac, entre outros, embora muito fique por compreender, porque tudo me parece incompreensível.
Hoje sou mais crescido e, porque os mass media apenas confundem e pouco nos informam, também tenho dificuldade em perceber o que se passa na Ucrânia, no Iraque, na Síria… ou o que se passou no Chile, no Irão, na Guatemala, em Portugal…


originalmente publicado no fanzine Preto no Branco #4 em Novembro de 2014

1WANDSCHNEIDER, Miguel, Irwin, A história re-construída, Culturgest, Lisboa, 2007, p. 1
2 WANDSCHNEIDER, Miguel, Irwin, A história re-construída, Culturgest, Lisboa, 2007, p. 6
3 MONROE, Alexei, Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p. 209
4 WANDSCHNEIDER, Miguel, Irwin, A história re-construída, Culturgest, Lisboa, 2007, p. 1
5 MONROE, Alexei, Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p.239
6 WHITFIELD, Norman, War in Psychedelic Shack, Motown, Detroit, 1970
7 LAIBACH, in Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p. 239
8 MONROE, Alexei, Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p 240
9 EVANS, Rick,  In the year 2525 (Exordium and Terminus), RCA (edição original em 7”), 1969
10 MONROE, Alexei, Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p 240
11 ROSA, Rui Namorado, Nato: A outra face da Nato in http://www.searanova.publ.pt/pt/1715/dossier/122/, consultado em 2 de Outubro de 2014
12 LAIBACH, in Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p. 239
13 MONROE, Alexei, Interrogation Machine, The MIT Press, Massachusetts, 2005, p 241
14 LAIBACH, National Reservation in NATO, Mute, Londres, 1994


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